"Pela primeira vez em dois meses, os novos casos caíram de forma significativa na semana passada. No entanto, as taxas de contágio por toda a Europa continuam muito altas", afirmou o diretor europeu da OMS, Hans Kluge, em conferência de imprensa virtual.
Quase metade de todos os casos de infeção registados na região europeia desde o início da pandemia foram diagnosticados nos quatro primeiros meses de 2021 e embora o número de pessoas hospitalizadas e mortes com covid-19 continue a baixar, o vírus ainda pode provocar "efeitos devastadores".
Na Europa, 5,5 por cento da população já foi infetada pelo vírus e 7 por cento está completamente vacinada, indicou, referindo que "quando a taxa de vacinação de grupos de risco é mais elevada, reduzem-se os internamentos e as mortes".
Em relação à mais recente variante do SARS-CoV-2, descoberta na Índia, a OMS considera que não é preocupante, apesar de ser responsável pelo surto que atualmente se verifica naquele país do sul da Ásia.
Hans Kluge reiterou que a OMS está a investigar a mutação e frisou que estas podem ocorrer em qualquer lugar, uma "tempestade perfeita" que decorre do relaxamento de medidas de proteção e de baixas taxas de vacinação.
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