A assessora de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que a administração do Presidente Joe Biden tomou a decisão a conselho da agência de saúde norte-americana, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças.
"A medida será aplicada face ao número extraordinariamente alto de casos de covid-19 e às múltiplas variantes que circulam na Índia", indicou.
Com 386.452 infeções nas últimas 24 horas, a Índia já registou mais de 18,7 milhões de casos desde o início da pandemia, sendo o segundo país com mais casos no mundo, a seguir aos Estados Unidos.
O Ministério da Saúde indiano também deu conta hoje de 3.498 mortes nas últimas 24 horas, fazendo aumentar o total de mortos para os 208.330. Especialistas acreditam que os números são subestimados.
A decisão dos Estados Unidos é revelada um dia depois de Biden ter falado com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, sobre a crise sanitária no país asiático e se ter comprometido a enviar ajuda imediata.
O primeiro carregamento da ajuda médica fornecida pelos Estados Unidos à Índia chegou hoje à capital indiana, Nova Deli. Washington enviou mais de 400 garrafas de oxigénio e outro equipamento sanitário, incluindo cerca de um milhão de testes rápidos para detetar a covid-19.
Com uma população de 1,3 mil milhões de habitantes, a Índia está a braços com um surto sem precedentes da doença e mais de 40 países, incluindo Portugal, ofereceram ajuda ao gigante asiático.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019 na China, provocou pelo menos 3,1 milhões de mortos no mundo, resultantes de mais de 150,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço da agência France Presse.
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