"Os nossos militares estão a acompanhar de perto as atividades relacionadas [com as forças armadas norte-coreanas] e mantêm uma prontidão firme", disse o porta-voz do Estado-Maior Conjunto sul-coreano Kim Jun-rak, em conferência de imprensa.
Kim acrescentou que nenhum sinal invulgar foi detetado "até à data".
Na véspera, a Coreia do Norte tinha emitido três declarações contra os dois países, com os quais está tecnicamente em guerra, a Coreia do Sul e o aliado, os Estados Unidos.
Num das declarações, o regime norte-coreano avisou Washington que está a enfrentar "uma crise fora do seu controlo" e também o Presidente dos EUA, Joe Biden, pelo tom das palavras usadas para se referir a Pyongyang no discurso proferido no Congresso, na semana passada.
No domingo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte emitiu uma outra declaração para acusar os Estados Unidos de "insultar a dignidade da liderança suprema" norte-coreana ao denunciar repetidamente as violações dos direitos humanos do regime.
Por sua vez, Kim Yo-jong, irmã do líder Kim Jong-un, denunciou o recente envio de balões de propaganda antirregime para a Coreia do Norte por um grupo de desertores que reside no Sul.
A vice-diretora da propaganda do partido único norte-coreano, Kim Yo-jong, considerou esta ação uma "provocação séria" e disse que o regime está a estudar uma "ação proporcional", sem acrescentar qualquer pormenor.
Aquele grupo enviou os balões, apesar de a Coreia do Sul ter aprovado, em março, uma lei que pune estas ações com uma multa ou uma pena de prisão até três anos. Seul argumentou procurar, com esta lei, proteger os cidadãos do sul na fronteira, para onde o exército do Norte disparou ocasionalmente contra esses balões.
Seul e Pyongyang terminaram a Guerra da Coreia (1950-53) com um armistício e até agora não assinaram um acordo de paz.
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