"Atingimos 130 alvos militares que pertencem principalmente ao Hamas", informou o porta-voz do exército Jonathan Conricus.
"De acordo com as nossas estimativas atuais, matámos 15 membros do Hamas e da Jihad islâmica", acrescentou.
"Estamos na fase inicial da nossa resposta contra alvos militares em Gaza", disse Conricus. "Estamos preparados para uma escalada", sublinhou.
O porta-voz considerou que os foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza constituem "uma agressão grave contra Israel". "Não podemos deixar de responder", acrescentou.
As autoridades locais em Gaza deram conta de 22 mortos, incluindo nove crianças, nos ataques israelitas, o maior número desde novembro de 2019.
Em Israel, socorristas relataram vários feridos após o lançamento dos foguetes.
De acordo com a última contagem do exército israelita, 200 foguetes foram disparados de Gaza desde segunda-feira, tendo mais de 90% sido intercetados pelo escudo antimíssil "Cúpula de Ferro" ("Iron Dome").
Os novos ataques surgem num clima de escalada de violência em Jerusalém Oriental, o setor palestiniano da cidade ilegalmente ocupado e anexado por Israel ao abrigo do direito internacional.
Na segunda-feira, cerca de 520 palestinianos e 32 polícias israelitas ficaram feridos em novos confrontos com a polícia na Esplanada das Mesquitas, o terceiro local mais sagrado do Islão e o local mais sagrado do Judaísmo, além de noutros locais em Jerusalém Oriental.
O Hamas tinha ameaçado o Estado judeu com uma nova escalada militar se as suas forças não se retirassem da esplanada até às 18:00, hora local (15:00 em Lisboa).
Os confrontos coincidiram com o "Dia de Jerusalém", marcando a conquista, de acordo com o calendário hebraico, da parte palestiniana da Cidade Santa por Israel em 1967.
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