De acordo com os dados avançados pelo Ministério da Saúde palestiniano, citados pela Agência France-Presse (AFP), o confronto entre grupos armados palestinianos e o exército israelita que tem marcado a região nestes últimos dias causaram ferimentos em cerca de 1.200 palestinianos.
A Associated Press (AP), que fala em 23 mortos, refere que os ataques aéreos israelitas realizados durante a manhã de hoje arrasaram três prédios, tendo causado o maior número de vítimas mortais desde que se iniciaram os combates entre as duas partes.
Já hoje tinha sido avançado que as forças israelitas efetuaram 50 bombardeamentos em menos de 15 minutos, tendo atingido a residência da família do líder do movimento islâmico Hamas Yahya Sinwar, que não se encontrava em casa no momento do ataque.
As milícias palestinianas na Faixa de Gaza, por seu lado, lançaram cerca de 2.900 'rockets' contra Israel desde que este conflito começou, na passada segunda-feira, de acordo com dados avançados hoje pelo exército israelita e citados pela Efe.
Segundo um porta-voz militar, daquele total cerca de 450 'rockets' caíram dentro da Faixa de Gaza, enclave costeiro palestiniano, e cerca de 1.150 foram intercetados pelo sistema antimísseis israelita, conhecido como 'Cúpula de Ferro'.
Estes disparos provocaram um total de 10 mortos em Israel.
Os combates começaram em 10 de maio, após semanas de tensão entre israelitas e palestinianos em Jerusalém Oriental, que culminaram com confrontos na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar sagrado do islão junto ao local mais sagrado do judaísmo.
Ao lançamento maciço de foguetes por grupos armados em Gaza em direção a Israel opõe-se o bombardeamento sistemático por forças israelitas contra a Faixa de Gaza.
O conflito israelo-palestiniano remonta à fundação do Estado de Israel, cuja independência foi proclamada em 14 de maio de 1948
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