Covid-19: China conclui vacinação dos chineses na Guiné Equatorial

A embaixada da China na Guiné Equatorial anunciou a conclusão da campanha de vacinação contra a covid-19, de forma gratuita, dos cerca de 1.500 cidadãos chineses que vivem no país africano.

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Lusa
17/05/2021 17:05 ‧ 17/05/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

Segundo um comunicado, os últimos 50 chineses receberam na sexta-feira a segunda dose da vacina contra a covid-19 num hospital da cidade de Bata, na costa leste da Guiné Equatorial.

A comunidade foi imunizada com a vacina BBIBP-CorV contra a covid-19, desenvolvida pelo laboratório estatal chinês Sinopharm.

Um lote com 100 mil doses da vacina BBIBP-CorV, doadas pelo Governo chinês, aterrou na capital da Guiné Equatorial, Malabo, em 10 de fevereiro, com a vacinação da comunidade chinesa a arrancar oito dias depois.

A campanha na Guiné Equatorial fez parte da operação "Sementes da Primavera", que o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, anunciou publicamente em 07 de março, para vacinar os seus cidadãos no estrangeiro.

A campanha contou com o apoio da Câmara de Comércio Chinesa na Guiné Equatorial, de vários grupos da comunidade chinesa e de uma missão médica chinesa que chegou ao país em 13 de janeiro.

A 31.ª missão médica enviada por Guangdong, província chinesa adjacente a Macau, é composta por 24 especialistas em medicina interna, cirurgia, pediatria, ortopedia e medicina tradicional chinesa.

A China também anunciou, em 08 de maio, o final da campanha de imunização de quase 10 mil chineses que vivem em Angola, com a vacina da Sinopharm.

A Guiné Equatorial registou 112 mortes associadas à covid-19, contabilizando 7.694 infetados desde o início da pandemia.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.381.042 mortos no mundo, resultantes de mais de 162,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: Clínica jurídica quer criar cultura de denuncia na Guiné Equatorial

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