Chile com aumento de casos pelo 3.º dia apesar de avanço da vacinação

O Chile registou hoje, pelo terceiro dia consecutivo, mais de 7.500 novos casos de covid-19, o que representa um aumento de infeções apesar do avanço do processo de vacinação, um dos mais rápidos do mundo.

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Lusa
22/05/2021 18:36 ‧ 22/05/2021 por Lusa

Mundo

Pandemia

 

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"A variação dos casos nos últimos sete dias sofreu um aumento de 13%. Expressamos a nossa preocupação e pedimos mais uma vez que não se baixe a guarda", disse o ministro da Saúde, Enrique Paris, citado pela agência EFE.

As autoridades relataram 7.514 casos e 96 novas mortes, o que eleva o saldo total da pandemia no país em mais de 1,3 milhão de infeções e 28.386 mortes.

Nas últimas 24 horas, a taxa nacional de positividade - número de infeções por 100 testes PCR - foi de 9,6%, após a realização de quase 30 mil testes e, na Região Metropolitana, onde fica a capital, foi de 12%.

O processo de vacinação no país continua entre os mais bem-sucedidos do mundo, com duas doses já administradas a 50,6% da população e uma dose a mais de 60,3%, mas o número de infeções voltou a aumentar após três semanas de estabilidade.

Desde o início de maio, e após uma segunda vaga grave, os hospitais começaram a sentir menos pressão, o que levou as autoridades a iniciarem um processo de reabertura gradual de estabelecimentos como bares, restaurantes e cafés em várias zonas do país e o recolher obrigatório foi adiado uma hora, passando a estar em vigor entre as 22:00 e as 05:00.

No entanto, organizações como a Faculdade de Medicina do Chile ou a Organização Mundial da Saúde manifestaram-se a favor de manter as restrições e não baixar a guarda neste momento.

O Governo tem transmitido confiança de que o distanciamento, o uso de máscara e o processo de vacinação, que esta semana abrangeu pessoas entre os 30 e os 35 anos, servirão para conter as infeções.

A maioria das vacinas administradas é do laboratório chinês Sinovac, do qual o Chile recebeu quase 15 milhões de doses, e, em menor proporção, da Pfizer/BioNTech e também da AstraZeneca/Universidade de Oxford.

Sobre a vacina britânica, as autoridades anunciaram hoje que o tempo de administração entre as duas doses em homens com menos de 45 anos será encurtado para apenas 28 dias, em vez de 12 semanas, o tempo usual.

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