Vacinação nos campos de refugiados do mar Egeu arrancou hoje

Os refugiados e requerentes de asilo em campos nas ilhas do mar Egeu, na Grécia, começaram hoje a ser vacinados pelas autoridades gregas, confirmou o Governo de Atenas segundo a EFE.

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Lusa
03/06/2021 12:02 ‧ 03/06/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19:

A agência de notícias espanhola refere que a vacinação começou em simultâneo nos campos de refugiados nas ilhas de Lesbos, Chios e Samos, que estiverem no epicentro da crise de migrantes por serem a principal porta de entrada na Europa através da rota dos Balcãs até 2016, data em que esta rota foi encerrada e assinada uma declaração conjunta entre a União Europeia e a Turquia sobre a migração.

Segundo a EFE, a Organização Nacional de Saúde Pública grega vai vacinar os habitantes dos campos que demonstrem interesse na inoculação todas as quintas e sextas-feiras com a vacina de dose única da Janssen, a mesma ministrada á população daquelas ilhas em geral.

O Governo grego adiantou que apenas 15% da população refugiada mostrou interesse em ser vacinada contra o novo coronavírus, ainda assim, Atenas mostra-se confiante em que a imunidade deste grupo populacional seja alcançada rapidamente, uma vez "30% têm menos de 18 anos e outros 30% já estiveram infetados com Covis-19".

A vacinação domiciliária dos refugiados que permanecem em apartamentos na Grécia continental também começou hoje, enquanto que nos campos no continente começou em meados de maio, estando ainda em curso.

A situação epidemiológica na Grécia está a "melhorar lentamente", ao mesmo tempo que se regista uma diminuição de mortes por Covid-19.

Até agora, foram ministradas 5.791.280 doses de vacinas na Grécia, sendo que 22%, dos cerca de 10 milhões de habitantes naquele país já receberam as duas doses de vacinas contra a covid-19.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.681.985 mortos no mundo, resultantes de mais de 171 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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