"A Rússia pode desempenhar um papel importante no apoio a uma resolução pacífica da crise" na Bielorrússia, disse Michel, num telefonema feito a Putin, segundo um comunicado do Conselho.
Charles Michel, transmitiu hoje a Putin, através de um telefonema, a posição do Conselho Europeu sobre as relações UE-Rússia, salientando que "na sua reunião de maio, os líderes da UE condenaram as atividades ilegais, provocatórias e perturbadoras da Rússia contra a UE, os seus Estados-membros e outros".
"A UE mantém-se unida e solidária face a tais atos", salienta o comunicado, adiantando que as relações UE-Rússia estão num nível baixo. Esta situação ou a sua maior deterioração não é do interesse de nenhum dos lados.
Charles Michel reiterou a avaliação da UE sobre a aterragem forçada do voo da Ryanair pelas autoridades bielorussas e informou Putin sobre as sanções impostas pela União Europeia na sequência do incidente.
O presidente do Conselho salientou que era essencial que as autoridades bielorrussas libertassem os presos políticos, parassem as repressões e a violência e se empenhassem num diálogo nacional inclusivo.
Durante o telefonema, foi ainda reiterado o "apoio inabalável" da UE à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas e salientou a quota-parte de responsabilidade da Rússia na plena implementação dos acordos de Minsk.
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