O avião, um Boeing 737, "retornou à proveniência após se constatar que um dos vidros frontais ficou delaminado", ou seja, que alguma das camadas que o compõem apresentaram sinais de se descolar.
A manobra decorreu sem outras consequências para os seis tripulantes e 77 passageiros para além do susto que alguns relataram aos canais de televisão moçambicanos depois de aterrarem pelas 15:00 (14:00 em Lisboa) na capital provincial de Cabo Delgado - de onde tinham partido cerca de uma hora antes.
Os relatos estão sobretudo relacionados com a rápida descida efetuada pelo piloto.
Segundo o portal de tráfego aéreo Flighradar24, o avião desceu de 10.000 metros de altitude para 3.000 em cerca de cinco minutos (antes de fazer meia-volta), tal como preconizado pelos manuais de voo, segundo a companhia, por forma a equilibrar a pressão no interior do avião com a pressão atmosférica.
Entretanto, a fotografia de uma outra janela frontal que foi aberta normalmente pelo piloto já depois de o avião ter aterrado foi posta a circular nas redes sociais como se fosse a janela que se tinha partido durante o voo, facto desmentido à Lusa por fonte da LAM.
Segundo a mesma fonte, uma equipa de manutenção da LAM já se encontra em Pemba a substituir o vidro fixo que se encontra delaminado, enquanto os passageiros foram alojados em Pemba devendo regressar a Maputo na quinta-feira.
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