Garland anunciou planos para duplicar os efetivos na divisão do Departamento para os Direitos Cívicos e disse que iria emitir orientações para os Estados sobre atividades relacionadas com eleições, incluindo votação por correspondência e auditorias pós-eleitorais.
Prometeu ainda investigar e processar todos os que ameacem trabalhadores envolvidos nas atividades eleitorais, salientando o aumento que tem havido destas ameaças.
"Há muitas coisas sujeitas a debate nos EUA, mas o direito de todos os cidadãos elegíveis votarem não é uma delas", disse Garland, na sua primeira resposta direta às leis que visam restringir as votações, aprovadas em mais de uma dúzia de Estados onde os republicanos controlam o congresso e o governador.
Dirigindo-se aos membros da Divisão dos Direitos Cívicos, Garland afirmou que os recursos do Departamento de Justiça devem ser direcionados para "responder ao desafio do momento atual".
A sua mensagem foi clara: o Departamento não tenciona ficar à margem da batalha em torno das leis eleitorais que irrompeu em várias câmaras legislativas através do país.
Além de rever as novas legislações, Garland adiantou que também vão ser revistas as atuais para apurar o seu potencial de discriminação contra votantes das minorias.
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