Minutos antes de uma reunião com a chanceler alemã, Blinken lembrou que as democracias têm uma "responsabilidade" especial de mostrar que podem alcançar resultados com eficácia.
O chefe da diplomacia norte-americana disse que os EUA e a Alemanha estão unidos não apenas por valores, mas também pela "convicção comum" de que nenhum país sozinho pode enfrentar todos os grandes desafios atuais - das mudanças climáticas à pandemia de covid-19.
"Agora há prioridade na cooperação e colaboração com outros", disse Blinken, acrescentando que a Alemanha é um "exemplo" nesta área.
Nesse sentido, lembrou que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, focou os seus primeiros seis meses na Casa Branca a "revitalizar" alianças com os seus parceiros tradicionais e a fazer uma aposta em instituições multilaterais.
O secretário de Estado norte-americano disse que os dois países têm muitas questões a tratar em conjunto, incluindo a sua posição em relação à Rússia e à China, e recordou que em meados de julho Merkel viajará para Washington, para se encontrar com Biden.
Antes de se encontrar com Merkel, Blinken já tinha reunido com o seu homólogo alemão, Heiko Maas, e tinha participado na segunda conferência internacional de Berlim sobre a Líbia, que aconteceu hoje em Berlim.
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