Lula reforça vantagem para Bolsonaro em sondagem para eleições de 2022

O petista soma 49% das intenções de voto na primeira volta das presidenciais. Bolsonaro tem 23% das intenções de voto.

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Fábio Nunes
25/06/2021 15:51 ‧ 25/06/2021 por Fábio Nunes

Mundo

Lula da Silva

Lula da Silva assume-se cada vez mais como o favorito para vencer as eleições presidenciais do Brasil do próximo ano. 

Pese o facto de ainda não ter anunciado oficialmente a candidatura, uma sondagem do Ipec sobre a disputa pela presidência brasileira em 2022 coloca Lula (PT) na frente com 49% das intenções de voto na primeira volta, reforçando assim a vantagem para Jair Bolsonaro (sem partido), tendo em conta uma sondagem do Datafolha de maio que atribuía-lhe 41% das intenções de voto.

O atual presidente soma 23% das intenções de voto para uma corrida que prevê-se polarizada entre Lula e Bolsonaro, pois a distância para os restantes possíveis candidatos é grande.

Ciro Gomes, do PDT, contabiliza 7% das intenções de voto, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), 5% e o antigo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM) 3% das intenções de voto dos inquiridos nesta sondagem.

O Ipec também apresenta dados sobre a popularidade de Jair Bolsonaro, que está em queda. A taxa de aprovação do presidente baixou de 28% para 24%. Em sentido oposto, a taxa de reprovação de Bolsonaro avançou desde fevereiro dez pontos percentuais para 49%.

Nesta altura, Lula da Silva trabalha nos bastidores para tentar reunir o maior número possível de alianças políticas contra Jair Bolsonaro. A presidente do PT, Gleisi Hoffman, sublinha que o objetivo é a defesa da democracia.

“O movimento que está a ser feito agora não é de costura de alianças eleitorais. É uma costura política para enfrentarmos Bolsonaro e o bolsonarismo. E temos vários setores da sociedade e políticos que, embora não pensem como nós em termos de desenvolvimento económico e social, pensam como nós na defesa da democracia e têm a política como instrumento de construção para a perspetiva futura, e não o ódio, as fake news, a mentira”, esclareceu Gleisi Hoffman à DW Brasil.

Leia Também: Inquérito no Senado sugere que Bolsonaro cometeu "crimes contra a vida"

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