A ONG Open Arms saudou a decisão e, em comunicado, adiantou que o navio seguirá agora para Espanha para manutenção, antes de retomar suas missões de resgate a migrantes no Mediterrâneo.
O navio ficou retido no porto siciliano de Pozzallo em 17 de abril, após uma inspeção da guarda costeira italiana, que declarou que não cumpria as regras de navegação.
A ONG espanhola afirmou que em causa estavam apenas "pequenas irregularidades técnicas que foram rapidamente resolvidas pela tripulação". "As autoridades competentes recusaram-se durante semanas a inspecionar novamente o navio para verificação", de acordo com a Open Arms.
As ONGs acusam regularmente a Itália de imobilizar navios humanitários.
Segundo a Open Arms, os barcos-ambulância das ONGs presentes no Mediterrâneo foram inspecionados dez vezes desde maio de 2020 e bloqueados oito vezes, em comparação com oito inspeções e uma imobilização entre agosto de 2019 e fevereiro de 2020.
Desde o início do ano, 691 migrantes morreram tentando fazer a travessia entre o Norte da África e a Itália ou Malta, contra 239 no mesmo período de 2020, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
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