Merkel sexta-feira em Londres para aprofundar relações bilaterais

A chanceler alemã, Angela Merkel, visita sexta-feira o Reino Unido para aprofundar as relações bilaterais e abordar com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, entre outros temas, a resposta à pandemia de Covid-19.

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Lusa
30/06/2021 15:29 ‧ 30/06/2021 por Lusa

Mundo

Angela Merkel

 

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"Toda a viagem responde naturalmente à importância das estreitas relações e de amizade do governo alemão com o Reino Unido", assinalou em conferência de imprensa o porta-voz do Executivo alemão, Steffen Seibert.

O esforço do governo após a conclusão do 'Brexit' -- que a Alemanha lamenta, mas aceita como uma realidade, acrescentou -- está agora focado em "aprofundar e fazer avançar as relações germano-britânicas", indicou.

Neste sentido, o porta-voz vincou que é de esperar que Merkel e Johnson abordem um "amplo espetro de temas bilaterais, europeus e internacionais", assim como a luta contra a pandemia, as medidas de contenção e a situação atual, mais ainda, disse Seibert, tendo em conta o quão afetados são os dois países.

Neste ponto, a questão de como enfrentar a pandemia e a nova dinâmica que representa a variante Delta "são tópicos naturalmente importantes e interessantes para ambas as partes", assim como o assunto das "entradas e saídas do país na Europa entre a União Europeia e países terceiros", especificou.

Além de se encontrar com Boris Johnson na sua residência de campo em Chequers, na periferia de Londres, Merkel vai ser recebida mais tarde pela Rainha Isabel II no castelo de Windsor.

Na Alemanha, mais de 3,7 milhões de pessoas foram contagiadas com o novo coronavírus, das quais mais de 90.000 morreram.

No Reino Unido, desde o início da pandemia, foram notificados 128.126 óbitos de covid-19 num total de 4.775.301 infeções confirmadas.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.940.888 mortos no mundo, resultantes de mais de 181,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. 

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. 

Leia Também: AO MINUTO: Novos casos 'recuam' a fevereiro. Mais de 50% em Lisboa

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