Autoridades japonesas reabrem rotas de escalada no monte Fuji

O icónico Monte Fuji, património mundial do Japão, reabriu hoje aos alpinistas, depois de ter mantido todas as rotas fechadas desde o verão passado como medida de precaução contra a pandemia da covid-19.

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Lusa
01/07/2021 07:47 ‧ 01/07/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

A montanha, com 3.776 metros de altura, situada na ilha de Honshu, a cerca de 100 quilómetros a sudoeste de Tóquio, reabriu uma das quatro principais vias de subida e vai permitir escaladas até 10 de setembro, de acordo com as autoridades de Yamanashi, que alertaram os potenciais visitantes a terem em conta interrupções dos serviços de transporte devido à pandemia.

O pico mais alto do país e símbolo sagrado dos japoneses é um vulcão ativo que atravessa as prefeituras de Yamanashi e Shizuoka e só pode ser escalado durante a época de verão, entre julho e agosto.

Uma segunda rota, que atravessa a província de Shizuoka, deverá abrir em 10 de julho.

Devido à suspensão da época de escalada no ano passado, a montanha tinha estado sem visitantes durante quase dois anos.

Os operadores dos alojamentos da área melhoraram as instalações como medida de prevenção de infeções, e converteram quartos duplos em individuais, reduziram a capacidade para metade, oferecendo desinfetantes e máscaras aos visitantes.

Na estação 8, um total de 21 pessoas permaneceram nas instalações na noite de quarta-feira para iniciar a marcha. No entanto, o tempo chuvoso de hoje forçou uma descida antecipada, de acordo com o diário japonês Asahi.

Fuji, Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), atraiu cerca de 236 mil alpinistas durante a última época aberta, em 2019, de acordo com dados do Ministério do Ambiente do Japão.

As quatro rotas para o topo deste vulcão foram encerradas durante toda a estação em 2020 e pela primeira desde 1960, como medida de precaução.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.940.888 mortos no mundo, resultantes de mais de 181,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.096 pessoas e foram confirmados 879.557 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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