Um memorando de cooperação entre o reino norte-africano e o grupo farmacêutico chinês Sinopharm foi assinado durante uma cerimónia presidida pelo rei Mohammed VI, ainda segundo a agência noticiosa marroquina MAP.
O projeto vai precisar de um investimento de cerca de 421 milhões de euros.
A produção da vacina Sinopharm -- cuja data de início não foi avançada -- vai começar "a curto prazo com uma capacidade de produção de cinco milhões de doses (...) antes de desmultiplicar progressivamente esta capacidade", desenvolveu a MAP.
O projeto visa reforçar "a soberania sanitária" do país face "às dependências externas e às contingências políticas", segundo a mesma fonte.
Com 36 milhões de habitantes, Marrocos já vacinou mais de 10 milhões de pessoas com as vacinas chinesa Sinopharm e britânica AstraZeneca, das quais 9,1 milhões com as duas injeções requeridas, desde o início da campanha da vacinação no final de janeiro.
As contaminações estão a subir em Marrocos, que conta com um total de 534.797 casos, dos quais 9.329 mortais, segundo o balanço oficial mais recente, levando o Ministério da Saúde a apelar ao respeito das medidas de prevenção, para evitar um "reforço das restrições".
No final de maio, o reino reduziu as diferentes restrições decididas contra a pandemia e reabriu as suas fronteiras aéreas com vários países, na sua maioria europeus.
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