O anúncio foi feito pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), através de um comunicado, e as operações aéreas terão lugar durante os dias de flexibilização das restrições no país.
"A partir de 06 de julho, estão autorizadas as operações aéreas comerciais de e para os seguintes aeroportos de Maracaibo, El Vigía, Barquisimeto, Valência, Maiquetía, Barcelona, Porlomar, Los Roques, Aeroporto de Caracas, Canaima, Cumaná, Las Piedras, Barinas e Maturín", explica o comunicado.
Segundo o INAC, a autorização de voos tem lugar "cumprindo as diretrizes do Presidente Constitucional Nicolás Maduro Moros, para continuar garantindo a segurança do povo venezuelano e prestando o apoio necessário devido à atual contingência em face da pandemia da covid-19".
"Continuamos coadjuvando na luta implementada pelo Executivo Nacional contra a covid-19, tomando as medidas necessárias para fazer frente a esta pandemia, cumprindo as normas preventivas emitidas pelo Governo Bolivariano, com o apoio do Ministério do Poder Popular para os Transportes", explica.
Em 18 de junho o INAC emitiu um comunicado confirmando que durante os próximos 30 dias as operações aéreas internacionais continuavam restringidas no país, exceto de e para "os países irmãos de Turquia, México, Bolívia, Panamá, Rússia e República Dominicana".
Desde março de 2020 que a Venezuela está em confinamento preventivo e atualmente tem um sistema de sete dias de flexibilização, seguidos de outros sete dias de confinamento rigoroso.
O país contabilizou 3.222 mortes e 279.813 casos da doença, desde o início da pandemia, de acordo com dados oficiais.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.987.613 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 184,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France- Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.118 pessoas e foram registados 892.741 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.
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