Biden exige a Putin para agir contra cibercriminosos russos

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, exigiu hoje a Vladimir Putin, por telefone, que "tome medidas" contra os cibercriminosos russos que atuam em território norte-americano, reiterando que poderá responder aos ciberataques.

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Lusa
09/07/2021 22:43 ‧ 09/07/2021 por Lusa

Mundo

Cibercrime

A conversa ocorreu menos de um mês depois de os dois chefes de Estado terem-se encontrado em Genebra, Suíça, quando Biden alertou para a sucessão de ataques cibernéticos a empresas e infraestruturas dos EUA provenientes da Rússia.

De acordo com um comunicado da Casa Branca, os EUA tomarão as medidas necessárias para "defender o seu povo e a sua infraestrutura crítica".

Um novo ataque de 'ransomware' (software maligno que bloqueia o acesso a comutadores e cobra um resgate em criptomoedas) pelo grupo de hackers REvil com sede na Rússia provocou um vasto bloqueio no último fim de semana, tendo afetado cerca de 1.500 empresas.

"Biden salientou a necessidade de a Rússia agir para bloquear os grupos de 'ransomware' e enfatizou que está comprometido e envolvido numa ameaça mais ampla do 'ransomware'", adiantou a Casa Branca.

Após a última conversa entre os dois chefes de Estado, em junho, seguiu-se uma série de ataques de 'ransomware' em infraestruturas vitais e em grandes corporações, elevando a ameaça a um problema urgente de segurança nacional para a Administração Biden.

Um ataque em maio a um oleoduto que fornece cerca de metade do combustível utilizado na costa este dos EUA fez com que a Colonial Pipeline paralisasse temporariamente as operações.

A empresa, segundo a agência noticiosa AP, pagou cerca de 4,4 milhões de dólares (cerca de 3,7 milhões de euros) pelo resgate. As autoridades norte-americanas conseguiram recuperar grande parte dessa quantia numa operação de aplicação da lei em junho.

Os hackers também extorquiram à maior processadora de carne do mundo, JBS SA, 11 milhões de dólares (cerca de 9,27 milhões de euros).

Leia Também: EUA concluem retirada de tropas do Afeganistão em 31 de agosto

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