A cerimónia que se realizou esta manhã foi presidida pelo rei Felipe VI e teve lugar em frente ao palácio real em Madrid, na presença da família real, membros do governo, famílias das vítimas e representantes do setor da saúde.
Este foi o segundo ato institucional deste tipo, depois de uma primeira homenagem ter sido realizada em julho de 2020.
A Espanha é um dos países europeus mais afetados pela pandemia de covid-19, com 81.043 mortes registadas até quarta-feira pelo Ministério da Saúde e um número total de 4.041.474 pessoas que já foram infetadas, mais de 8% da população do país.
Numa altura em que se pensava que estava a sair da crise, a Espanha atravessa uma explosão de novos casos devido à propagação da variante Delta da doença, principalmente entre as pessoas com menos de 29 anos.
No entanto, este aumento de casos não é acompanhado por um aumento das mortes ou da pressão hospitalar, ao contrário do que aconteceu em vagas anteriores da doença, devido à campanha de vacinação em curso.
Assim, 60% dos mais de 47 milhões de espanhóis tinham recebido pelo menos uma dose de vacina até quarta-feira, tendo 47,4% sido totalmente vacinados, de acordo com os números do Ministério da Saúde.
De acordo com os dados oficiais, há 22,5 milhões de pessoas completamente vacinadas contra a covid-19 (47,4% da população total), e 28,5 milhões têm pelo menos uma das doses (60,0%), em cerca de 47,4 milhões de habitantes que tem o país.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.053.041 mortos em todo o mundo, entre mais de 187,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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