O número de vítimas mortais na sequência das inundações que estão a fustigar a parte da Europa Central aumentou para 133 na Alemanha, elevando para 153 o número de mortes na Europa.
O balanço da situação que atingiu a Alemanha, a Bélgica, o Luxemburgo, a Holanda e a Suíça foi feito na noite de sexta-feira pela agência AFP, e torna as inundações dos últimos dias no pior desastre natural na Alemanha em mais de meio século.
As autoridades alemãs registaram, até ao momento, 133 mortos. Os casos concentram-se em dois estados do oeste do país, a Renânia-Palatinado e a Renânia do Norte-Vestfália.
O ministro do Interior da Renânia-Palatinado, Roger Lewentz, confirmou na sexta-feira mais cinco vítimas mortais.
As autoridades admitem que possa haver mais mortos, uma vez que ainda há dezenas de pessoas desaparecidas nessas duas regiões, em especial numa localidade próxima de Colónia, onde um grande deslizamento de terras derrubou vários edifícios.
Na vizinha Bélgica, há registo de, pelo menos, 20 mortes e 20 desaparecidos, segundo o último relatório do governo.
Também ali, a situação é apontada como uma das piores de sempre: "Pode ser que estas inundações sejam as mais catastróficas que nosso país já conheceu", disse o primeiro-ministro Alexander De Croo.
Na Bélgica, o Governo decretou que na próxima terça-feira será dia de luto nacional, depois da confirmação de 20 mortos e outras 20 pessoas desaparecidas.
Além da Bélgica e da Alemanha, as chuvas diluvianas e as consequentes cheias causaram graves danos materiais na Holanda, no Luxemburgo e na Suíça.
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