Chineses e mauritanos raptados no Mali

As forças armadas no Mali anunciaram no sábado o rapto de três chineses e dois mauritanos que trabalhavam para empresas de construção na região do Sahel, perto da fronteira com a Mauritânia.

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Lusa
18/07/2021 06:26 ‧ 18/07/2021 por Lusa

Mundo

Mali

Um ataque de assaltantes, cuja identidade ou origem não foi dada, ocorreu num local de construção a cerca de 55 quilómetros da cidade de Kwala, no sudoeste do país.

O equipamento de construção também foi destruído, disse o exército, sem dar mais pormenores.

A agência de notícias Al-Akhbar da Mauritânia informou que os atacantes, que chegaram em motos, incendiaram os tanques de combustível antes de fugirem com os reféns.

O Mali está a lutar para conter uma rebelião islamista que surgiu pela primeira vez no norte do país em 2012, antes de se espalhar para o centro do país, bem como para o Níger e Burkina Faso.

Milhares de pessoas foram mortas e centenas de milhares fugiram das suas casas, com um impacto económico devastador sobre um dos países mais pobres do mundo.

Os raptos, tanto de malianos como de estrangeiros, são comuns.

O jornalista francês Olivier Dubois foi raptado no norte do Mali a 08 de abril. Jornalista 'freelance' de 46 anos que vive e trabalha no Mali desde 2015, é o único refém francês conhecido no mundo.

Ele memsmo anunciou o seu rapto num vídeo publicado nas redes sociais a 05 de Maio, explicando que tinha sido sequestrado em Gao (norte) pelo Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos, a principal aliança jihadista no Sahel, ligada à Al-Qaeda.

Leia Também: Guterres quer mais 2.000 capacetes azuis no Mali

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