Segundo os dados, citados pela agência de notícias francesa, a France-Presse, a taxa de mortalidade bruta aumentou de 8,7 para 11,6 mortes por mil pessoas entre 2020 e 2021, muito influenciada pelas 2,3 milhões de infeções por covid-19, das quais resultaram quase 67 mil mortos.
"A esperança de vida à nascença para os homens caiu de 62,4 em 2020 para 59,3 em 2021 (...) e de 68,4 em 2020 para 64,6 para as mulheres", lê-se no relatório do organismo estatístico, que dá conta que o número de mortes subiu cerca de 34% este ano, e que alerta que este indicador não deve ser interpretado como uma projeção de quanto tempo uma pessoa viverá, mas sim como demonstrando o efeito cumulativo da crise pandémica que o país atravessa.
Além da crise da pandemia, que teve duas vagas muito mortíferas em julho do ano passado e em junho deste ano, o país regista também mais de 200 mortos na violência que se seguiu à detenção do antigo Presidente Jacob Zuma, e as autoridades temem que os confrontos tenham contribuído para aumentar as infeções.
África regista 157.967 mortes devido à covid-19, num total de 6.236.745 casos de infeção com o novo coronavírus desde o início da pandemia, de acordo com dados oficiais regionais divulgados hoje.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de recuperados é de 5.437.867.
A África Austral continua a ser a região mais afetada do continente, com 2.979.873 casos e 80.809 óbitos associados à covid-19. Nesta região, encontra-se o país mais atingido pela pandemia, a África do Sul, que contabiliza 2.295.095 casos e 66.859 mortes.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.093.263 mortos em todo o mundo, entre mais de 190,3 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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