Em conferência de imprensa, a chefe da diplomacia explicou que convocou a embaixada chinesa para sublinhar que "este tipo de ataques é inaceitável".
O Parlamento norueguês revelou que foi uma das vítimas de um ataque informático ocorrido em março a nível global, que atingiu o serviço de mensagens Exchange, do grupo Microsoft, embora não tenha sido revelada a extensão da informação pirateada.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Noruega, este ataque "extremamente grave" contra "a mais importante instituição democrática" foi perpetrado pela China.
Já hoje os Estados Unidos, a União Europeia e o Reino Unido acusaram a China, em declarações simultâneas, de uma invasão maciça realizada em março contra os serviços de mensagem Exchange do grupo Microsoft.
A Microsoft já tinha acusado 'hackers' apoiados por Pequim de ter tido acesso, ilegalmente, a contas de correio eletrónico - no serviço Exchange Server, da Microsoft - mas, até agora, nem a UE, nem a NATO, nem os EUA tinham responsabilizado diretamente a China, por aguardarem mais informações sobre o ataque cibernético em março, que afetou cerca de 250.000 sistemas de computador em todo o mundo.
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