Segundo a equipa de Navalny, o regulador russo proibiu o acesso a navalny.com porque a página "continha informação que está proibida na Rússia".
O próprio Roskomnadzor indicou que o bloqueio foi efetuado após um pedido da procuradoria-geral russa.
Para além da principal página digital de Navalny, não estão disponíveis outras páginas relacionadas com o opositor, incluindo o 'site' fere.navalny.com, elaborado pelos apoiantes do político para pedir a sua libertação.
Segundo indicou a "Equipa de Navalny"na aplicação de mensagens Telegram, o número de páginas digitais relacionadas com o político que foram bloqueadas ascende a 47.
A última investigação publicada na página de internet de Navalny antes do bloqueio relacionava-se com alegados negócios da família do presidente da Câmara baixa do parlamento russo, Viacheslav Volodin, assinalou o portal Meduza.
Em 09 de junho, a Justiça russa ilegalizou o Fundo de Luta contra a Corrupção (FBK), vocacionado para revelar o enriquecimento ilícito entre os altos cargos russos, o Fundo para a Proteção dos Direitos dos Cidadãos (FZPG) e a rede das delegações de Navalny, ao declará-las "extremistas" e, desta forma, impedir os seus membros e seguidores de se apresentarem como candidatos aos diversos atos eleitorais.
A decisão implica que qualquer pessoa que se tenha associado a estas três organizações, ou as tenha apoiado de alguma forma, está impedida de se apresentar a cargos públicos por um período de cinco anos.
Para mais, os funcionários e os que estão empenhados em manter ativas as organizações proibidas, arriscam uma pena até seis anos de prisão.
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