"Os Estados Unidos [da América] apoiam o plano da OMS em realizar mais investigações sobre as origens da covid-19, inclusive na República Popular da China, para perceber melhor a pandemia e prevenir a próxima", escreveu o chefe de diplomacia norte-americana na rede social Twitter, no final da reunião.
De acordo com um comunicado, Antony Blinken disse que a próxima fase da investigação deve ser realizada por especialistas de forma "transparente" e "oportuna", mas também "baseada em evidências" e "sem interferências".
O secretário de Estado dos Estados Unidos insistiu também na "importância de a comunidade internacional concordar com esta questão crucial".
Antony Blinken e Tedros Ghebreyesus aproveitaram ainda para discutir a colaboração dos Estados Unidos da América (EUA) "para continuarem a reformar e a fortalecer a OMS", cujo ex-Presidente, Donald Trump, bateu com a porta.
Mais de um ano e meio após o início da pandemia, os cientistas ainda batalham para encontrar a origem do novo coronavírus SARS-COV-2, tendo o assunto se tornado um ponto de discórdia entre Washington e Pequim.
A teoria de que a covid-19 poderia ter escapado de um laboratório da cidade chinesa de Wuhan, onde foi detetada inicialmente no final de 2019, voltou a ganhar força nos últimos meses, depois de ter sido esquecida por algum tempo.
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