Senado norte-americano começa a discutir plano de infraestruturas
O Senado norte-americano votou na quarta-feira à noite para iniciar os trabalhos do plano de infraestruturas de quase 1 bilião de dólares (cerca de 840 mil milhões de euros), após acordo bipartidário promovido pelo presidente Joe Biden.
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O resultado, depois de várias semanas de negociações, revelou o interesse dos senadores em começar o processo, mas não está claro ainda se haverá um número suficiente de senadores para aprovação final do pacote, que inclui 550 mil milhões de dólares (464 mil milhões de euros) para gastos em obras públicas.
A votação do processo de quarta-feira inicia um debate que pode durar dias.
Na semana passada, os republicanos rejeitaram discutir no Senado norte-americano o plano de infraestruturas do Presidente Joe Biden.
Durante a votação, os republicanos não concordaram debater a iniciativa, embora o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, tenha pedido que o plano, avaliado em 1,02 biliões de euros, fosse votado novamente nos próximos dias.
Por unanimidade, todos os 50 senadores republicanos votaram contra e 49 democratas a favor, fazendo com que o projeto não ultrapassasse os 60 votos necessários para ser discutido na câmara alta do Congresso.
Chuck Schumer decidiu votar o plano de infraestruturas, no sentido de "fazer a bola rolar", mas vários senadores republicanos consideraram a sua atuação muito agressiva e pediram-lhe várias vezes para adiá-la.
Segundo a agência noticiosa AP, os republicanos procuram um adiamento até segunda-feira, depois de terem criado uma obstrução, referindo que o grupo bipartidário precisava de mais tempo para concluir o processo e conferir os detalhes.
"Fizemos um progresso significativo e estamos perto de um acordo final", afirmou o grupo informal de 22 senadores republicanos e democratas, num comunicado conjunto após a votação.
Os senadores acrescentaram, na altura, que estavam a trabalhar para "corrigir a legislação", que consideraram como "crítica", e estavam otimistas de que poderiam chegar a um acordo nos próximos dias.
O objetivo do plano de Joe Biden é modernizar o que chamou de "infraestruturas físicas", ou seja, estradas, ferrovias, portos marítimos e aeroportos.
Fora do pacto está a chamada "infraestrutura humana" necessária, por exemplo para reabrir os centros de educação para as crianças, depois de terem fechado devido à pandemia da covid-19, bem como combater a pobreza, as alterações climáticas e expandir o "Medicare", um programa de seguros de saúde para pessoas com mais de 65 anos.
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