Jiangsu registou 45 infeções, parte de um surto inicialmente detetado na capital da província, Nanjing, e que se alastrou depois a outras regiões da China.
Os restantes casos locais distribuíram-se pelos municípios de Pequim (um) e Xangai (um) e pelas províncias de Hunan (seis), Hubei (três), Henan (dois), Yunnan (dois) e Fujian (um), indicou a Comissão de Saúde da China.
Especialistas do Centro de Controlo de Doenças da China indicaram este fim de semana que as medidas preventivas tomadas pelo país ainda são "eficazes" na contenção dos surtos, apesar de a variante delta ser mais contagiante.
De acordo com a mesma fonte, a taxa de vacinação e a experiência acumulada de prevenção vão evitar um surto em larga escala em todo o país.
No entanto, Pequim restringiu na terça-feira a entrada na cidade de pessoas de áreas agora consideradas de risco, na tentativa de proteger a capital.
Os 29 positivos restantes foram diagnosticados em viajantes oriundos do exterior nos municípios de Xangai (leste) e Tianjin (norte) e nas províncias de Yunnan (sul), Guangdong (sul), Sichuan (centro), Jiangsu (leste), Shaanxi (norte), Fujian (sudeste) e Shandong (nordeste).
As autoridades de saúde também diagnosticaram 41 novas infeções assintomáticas (23 por contágio local e as restantes "importadas"), embora Pequim não as conte como casos confirmados, a menos que manifestem sintomas.
A Comissão de Saúde da China indicou que, até à última meia-noite local, 24 pacientes tiveram alta, com o número total de infetados ativos na China continental a subir para 1.157, incluindo 24 em estado grave.
A mesma fonte adiantou que o país somou 93.193 casos e 4.636 mortos desde o início da pandemia.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.227.765 mortos em todo o mundo, entre mais de 198,2 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.378 pessoas e foram registados 972.127 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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