África do Sul: Governo atualiza número de mortos nos confrontos para 354

O número de mortos relacionados com a onda de violência e pilhagens que sacudiu a África do Sul em julho ascendeu a 354, segundo um novo balanço divulgado hoje pela Presidência da República sul-africana.

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Lusa
05/08/2021 19:11 ‧ 05/08/2021 por Lusa

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África do Sul

 

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"O número de mortos em resultado da violência foi revisto para 354, sendo que relativamente aos distúrbios em Gauteng o número de vítimas permanece inalterado em 79 e em KwaZulu-Natal contabilizou-se 275 mortos até hoje", divulgou a ministra na Presidência, Khumbudzo Ntshavheni.

A governante sul-africana referiu, em conferência de imprensa, que seis suspeitos foram presos até à data, tendo comparecido em vários tribunais do país por incitação à violência pública.

Os incidentes de violência, saques e intimidação eclodiram após a prisão do ex-presidente Jacob Zuma na noite de 07 de julho por desrespeitar uma ordem do Tribunal Constitucional, a mais alta instância judicial no país, para testemunhar perante a comissão que investiga a grande corrupção pública no seu mandato entre 2009 e 2018.

As autoridades sul-africanas apenas conseguiram retomar o controlo das áreas afetadas uma semana depois, nas províncias de Gauteng e KwaZulu-Natal, leste do país, com o destacamento de 25.000 militares para apoiar a polícia.

O Presidente da República, Cyril Ramaphosa, disse que os recentes incidentes de violência foram "instigados, planeados e coordenados", sem avançar detalhes.

Pelo menos 40.000 empresas sul-africanas foram saqueadas, queimadas ou vandalizadas, nos violentos protestos de julho, segundo o Governo sul-africano.

Cerca de uma centena de negócios de grandes empresários portugueses, incluindo filhos de madeirenses, no setor alimentar e de bebidas, foram saqueados e vandalizados.

 

 

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