Covid-19. Vacina evitou 38.300 mortes na Alemanha

Um estudo do Instituto Robert Koch de virologia, hoje divulgado, estima que a campanha de vacinação contra a covid-19 tenha evitado 38.300 mortes na Alemanha, mais de 706.000 infeções e cerca de 20.000 internamentos em cuidados intensivos.

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Lusa
07/08/2021 13:31 ‧ 07/08/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

Os media alemães difundiram hoje que o estudo deste instituto de referência germânico, que foi feito com base em modelos matemáticos, garante que a vacina teve um "benefício excecional" e que a campanha de vacinação foi "altamente eficaz".

"Os dados que apresentamos confirmam o benefício excecional da vacinação contra covid-19 nos primeiros 6,5 meses da campanha de vacinação na Alemanha em 2021", realça o documento.

O estudo garante também que a "alta eficácia" da campanha de vacinação mostra de "forma convincente" que a vacina "é a saída para a pandemia" de covid-19.

O instituto insiste, por isso, em que se deve aumentar "o mais depressa possível" a percentagem de pessoas totalmente vacinadas na Alemanha para minimizar os efeitos de uma quarta onda que já começa surgir no país.

Segundo os dados do instituto, foram contabilizados 3.206 novos casos nas últimas 24 horas na Alemanha, assim como 24 novos óbitos com ou devido ao vírus.

A Alemanha contabilizou já um total de 3.787.639 infetados e 91.778 mortes.

De acordo com o Ministério da Saúde, 62,2% da população alemã (51,7 milhões de pessoas) recebeu pelo menos uma dose da vacina, enquanto 54,1% (45 milhões) já receberam as duas doses.

A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.247.424 mortos em todo o mundo, entre mais de 200,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço mais recente da AFP com base em dados oficiais.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.440 pessoas e foram registados 982.364 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

Leia Também: AO MINUTO: Estudo vai avaliar imunidade em lares; Mil idosos por vacinar

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