Os manifestantes desafiaram a proibição oficial de ajuntamentos, já que a Tailândia enfrenta o pior surto do vírus desde o início da pandemia, com cerca de 20.000 novos casos por dia.
O ritmo lento da vacinação e o impacto económico das restrições e encerramentos de empresas estão a colocar o Governo do primeiro-ministro, Prayut Chan-O Cha, sob grande pressão.
Centenas de pessoas marcharam pelas ruas da capital em motorizadas e carros, tendo os confrontos começado no início da noite.
Uma cabine de controlo de tráfego da polícia foi incendiada, entre outros danos.
Alguns manifestantes lançaram petardos e fogo-de-artifício contra a polícia, que respondeu com balas de borracha, canhões de água e gás lacrimogéneo.
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"O Governo autoritário de Prayut Chan-O Cha continua a procurar, conceder e distribuir benefícios à classe dominante, deixando os doentes e os mortos entregues à sua própria sorte", disse a ativista e estudante Benja Apan durante a demonstração.
Um tribunal tailandês ordenou hoje que a polícia "tome precauções" ao tentar controlar uma multidão, mas rejeitou um pedido de proibição do uso de balas de borracha feito por advogados defensores dos direitos humanos.
Um movimento pró-democracia liderado por jovens empurrou dezenas de milhares de pessoas para as ruas no ano passado para exigir a demissão de Prayut, um antigo chefe do exército que chegou ao poder após um golpe em 2014.
Este movimento quebrou velhos tabus ao pedir também a reforma da monarquia tailandesa.
Muitos manifestantes foram acusados de crimes de lesa-majestade, o que pode valer até 15 anos de prisão.
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