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Covid-19: OMS vaticina mais de 300 milhões de casos no início de 2022

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) vaticinou hoje mais de 300 milhões de casos notificados de covid-19 no início de 2022, a manter-se a atual trajetória de aumento de infeções com o novo coronavírus.

Covid-19: OMS vaticina mais de 300 milhões de casos no início de 2022
Notícias ao Minuto

18:31 - 11/08/21 por Lusa

Mundo Covid-19

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, que falava na videoconferência de imprensa regular da OMS sobre a pandemia da covid-19, as infeções com o SARS-CoV-2 e as mortes por covid-19 "continuam a aumentar" no mundo "apesar das vacinas".

"Com a trajetória atual podemos ter mais de 300 milhões de casos notificados no início do ano que vem", afirmou, assinalando que o mundo atingiu 200 milhões de infeções na semana passada, "seis meses depois de ter ultrapassado a marca de 100 milhões".

"Podemos mudar esta situação, mas o mundo não está a agir de forma conjunta", disse, numa crítica, que tem sido reiterada, à falta de distribuição universal e equitativa das vacinas contra a covid-19, que continuam a não chegar aos países mais pobres, sobretudo de África.

A pandemia da covid-19 provocou pelo menos 4.314.196 mortes em todo o mundo, entre mais de 203,9 milhões de infeções, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa AFP.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.514 pessoas e foram registados 993.241 casos de infeção, de acordo com os dados atualizados da Direção-Geral da Saúde.

A covid-19 é uma doença respiratória provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.

A OMS classificou quatro variantes do SARS-CoV-2 como preocupantes, sendo a Delta, dominante em vários países, incluindo Portugal, a mais transmissível e responsável pelo aumento de novas infeções.

Os especialistas avisam que as vacinas contra a covid-19 em circulação previnem a doença grave e a morte, mas não evitam a infeção e a transmissão do vírus.

Leia Também: OMS adverte que não existe um "número mágico" para a imunidade de grupo

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