O boletim epidemiológico divulgado pelas autoridades francesas, esta quarta-feira, revela que o país somou mais 30.920 casos de Covid-19. É preciso retroceder ao dia 28 de abril para encontrar um número de casos diários tão alto em França. No total, o país soma já 6.370.429 contágios.
No que às vítimas mortais diz respeito, há esta quarta-feira mais 53, o que eleva o número total de óbitos associados à Covid-19 para 112.391.
A média de novos casos nos últimos sete dias está agora em 23.288, um valor acima dos 23 mil registados no dia 1 de maio.
À data, há 9.233 pessoas hospitalizadas devido ao SARS-CoV-2, mais 80 do que ontem. Destes cerca de 9 mil internados, 1.745 estão em unidades de cuidados intensivos (mais 33 do que na terça-feira).
De acordo com a imprensa francesa, que cita fontes governamentais, 45.234.134 pessoas já receberam pelo menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
Recorde-se que a França revelou hoje novas medidas de combate à pandemia, incluindo a terceira dose para as pessoas mais frágeis a partir de setembro, com o Presidente Emmanuel Macron a insistir que a situação é "mais que delicada".
"Decidi reunir o Conselho Sanitário devido aos efeitos da variante Delta. A situação sanitária é mais do que delicada e impõe a nossa mobilização", disse hoje Emmanuel Macron antes do início de uma reunião de alto nível dedicada ao combate contra a pandemia de Covid-19.
No fim da reunião, que serviu para planear os próximos passos para o combate à covid-19 nas regiões mais afetadas em França como as ilhas da Martinica ou Guadalupe e ainda para preparar o regresso das férias já no final de agosto, o Governo revelou novas medidas.
Assim, as pessoas frágeis, que foram também as primeiras a levar a primeira dose da vacina em janeiro, vão poder receber o reforço, ou a terceira dose, a partir de setembro, podendo marcar já uma data de vacinação no final de agosto, anunciou Gabriel Attal, porta-voz do Governo.
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