A lei foi aprovada com 28 votos, sendo 23 votos da bancada parlamentar do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP/PSD) e cinco da coligação PCD/MDFM/UDD - partidos que suportam o Governo de Jorge Bom Jesus.
Os votos contra vieram da bancada parlamentar da Ação Democrática Independente (ADI) - 23 votos - e de uma deputada do Movimento Independente de Caué, que defendiam que o escrutínio deveria realizar-se em 29 de agosto, conforme a proposta da Comissão Eleitoral Nacional.
Houve ainda uma abstenção de um deputado do ADI e vice-presidente da Assembleia Nacional, Levy Nazaré, sendo que dois deputados estiveram ausentes na sessão plenária.
A primeira volta realizou-se a 18 de julho, tendo passado à segunda volta os candidatos Carlos Vila Nova, apoiado pelo ADI, e Guilherme Posser da Costa, apoiado pelo MLSTP/PSD.
Segundo o calendário eleitoral inicial, a segunda volta estava prevista para 8 de agosto, mas o processo atrasou-se após um contencioso judicial na sequência de reclamações sobre os resultados da primeira volta por parte do terceiro classificado, e presidente do parlamento, Delfim Neves.
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