No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, mais de 208.545.350 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.
A grande maioria dos pacientes recupera da doença covid-19, provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte destas pessoas ainda relatam sentir alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a agência noticiosa.
Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 637.703 novos casos da doença em todo o mundo, número que está em linha com os valores do dia anterior (636.698).
Já em relação aos óbitos diários, os dados revelam uma subida, das 8.388 mortes comunicadas na terça-feira para as 10.906 hoje contabilizadas.
Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, a Indonésia com 1.128 óbitos, o Brasil (1.106) e os Estados Unidos da América (998).
Os Estados Unidos da América (EUA) continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 623.322 mortes entre 37.017.859 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.
Depois dos EUA, a lista dos países mais afetados pela crise pandémica em termos globais é composta pelo Brasil (570.598 mortos e 20.416.183 casos), pela Índia (432.519 mortos e 32.285.857 casos), pelo México (249.529 mortos e 3.123.252 casos) e pelo Peru (197.539 mortos e 2.135.827 casos).
Segundo a análise da AFP, o Peru surge novamente como o país (ou território) que conta atualmente com mais mortos em relação à sua população, com 599 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (296), República Checa (284), Brasil (268) e a Macedónia do Norte (268).
Por regiões do mundo, a zona da América Latina e Caraíbas concentra atualmente os dados de mortalidade mais altos, ao totalizar até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 1.411.061 mortes em 42.244.484 casos de infeção confirmados.
Segue-se a Europa (1.225.748 mortes e 61.020.725 casos), a Ásia (736.146 mortes e 47.832.134 casos), os Estados Unidos e o Canadá (650.037 mortes e 38.474.538 casos), a África (185.599 mortes e 7.337.955 casos), o Médio Oriente (171.730 mortes e 11.533.827 casos) e a Oceânia (1.590 mortes e 101.689 casos).
Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), excluindo as revisões realizadas posteriormente por certos organismos de estatística.
A OMS calcula, tendo em conta o excesso de mortalidade ligada direta e indiretamente à covid-19, que o balanço da pandemia poderá ser duas a três vezes superior ao registado oficialmente.
Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou significativamente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número das infeções declaradas.
No entanto, uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos não são detetados.
Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo a agência noticiosa francesa.
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