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Cuba: AI denuncia prisioneiros de consciência e repressão das autoridades

A Amnistia Internacional (AI) divulgou hoje os nomes de seis prisioneiros de consciência em Cuba e denunciou a repressão das autoridades cubanas contra os protestos antigovernamentais de julho.

Cuba: AI denuncia prisioneiros de consciência e repressão das autoridades
Notícias ao Minuto

23:13 - 19/08/21 por Lusa

Mundo Amnistia Internacional

"Após os protestos pacíficos realizados em todo o país, as autoridades cubanas, lideradas pelo presidente [Miguel] Díaz-Canel, intensificaram uma política de repressão, aplicada há décadas, que criminaliza protestos pacíficos e detém e maltrata pessoas", realçou a AI através de comunicado.

A diretora para as Américas desta Organização Não Governamental (ONG), Erika Guevara Rosas, salientou que nos protestos de 11 de julho "as autoridades cubanas usaram o mesmo mecanismo de controlo que têm utilizado há décadas".

E "implementaram novas táticas" como "censura e cortes no fornecimento de Internet para controlar e encobrir graves violações dos direitos humanos".

A AI nomeou ainda seis pessoas detidas nos últimos meses como prisioneiros de consciência, num gesto "simbólico" para com "muitas outras centenas que certamente merecem esta designação".

Os detidos considerados prisioneiros de consciência incluem Luis Manuel Otero Alcántara, artista e membro do Movimento San Isidro, José Daniel Ferrer García, ativista e líder da União Patriótica de Cuba e Esteban Rodríguez, jornalista independente.

Os restantes nomeados pela AI são Thais Mailén Franco Benítez, ativista dos direitos humanos, Maykel Castillo Pérez, músico e ativista dos direitos humanos conhecido como 'El Osorbo', e Hamlet Lavastida, artista que regressou a Cuba após uma residência artística em Berlim.

A ONG lembrou que milhares de pessoas saíram às ruas em 11 de julho para protestar pacificamente contra a situação económica, a escassez de alimentos e a resposta do Governo à covid-19, bem como as duras restrições dos direitos e liberdade de expressão.

A AI, que acompanha a situação desde 15 de julho, lamentou também não ter recebido resposta a uma carta aberta dirigida ao Presidente cubano.

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