Em conferência de imprensa, Jacinda Ardern disse que o nível de alerta nacional será reduzido de 4 para 3 a partir da meia-noite de 31 de agosto, o que significa que algumas empresas podem começar a funcionar com distanciamento social, enquanto eventos sociais, como casamentos e funerais, serão limitados a dez pessoas.
A medida será aplicável a toda a Nova Zelândia exceto Auckland, a cidade mais populosa e centro do surto no país, e a região limítrofe de Northland, que poderá manter a contenção total por mais duas semanas, disse Ardern.
O Governo da Nova Zelândia ordenou um confinamento geral no início da semana passada, depois de identificar a primeira infeção local de covid-19 em seis meses.
As autoridades registaram 70 novos casos locais de covid-19 na sexta-feira, todos em Auckland, elevando o número total de casos neste último surto para 347.
A primeira-ministra reiterou, na quinta-feira à noite, que eliminar a covid-19 ainda é "a melhor estratégia", embora tenha reconhecido que a variante delta significou que a pandemia tem de ser enfrentada de forma diferente.
A Nova Zelândia, que é um dos países desenvolvidos ainda com uma das taxas de vacinação mais baixa, tinha sido reconhecida mundialmente pela gestão eficaz da pandemia da covid-19, com o fecho de fronteiras e um confinamento precoce e rigoroso.
Cerca de 20% dos cinco milhões de habitantes foram até agora totalmente vacinados.
O Governo pretende terminar a vacinação da população alvo até ao final do ano, para reabrir as fronteiras, fechadas desde março de 2020, no primeiro trimestre deste ano.
Desde o início da pandemia, a Nova Zelândia registou 26 mortos e 3.227 casos de covid-19 desde o início da pandemia.
A covid-19 provocou pelo menos 4.461.431 mortes em todo o mundo, entre mais de 213,79 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.689 pessoas e foram contabilizados 1.028.421 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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