Guiné-Bissau atinge 117 mortes causadas pela Covid-19

A Guiné-Bissau atingiu hoje 117 mortes causadas pelo novo coronavírus e regista 863 casos ativos da doença, revelou o Alto Comissariado contra a covid-19.

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Lusa
29/08/2021 22:23 ‧ 29/08/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

O boletim epidemiológico diário assinala ainda que foram detetados 21 novos casos de infeção pela covid-19 nas últimas 24 horas e foi registada uma morte, enquanto 44 pessoas se encontram internadas.

A Alta Comissária contra a covid-19 voltou a apelar à população a aderir às medidas de prevenção adotadas nos últimos dias, nomeadamente um recolher obrigatório parcial, a proibição de circulação entre regiões e o encerramento dos mercados durante algumas horas do dia.

A médica Magda Robalo esteve hoje reunida com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, e o ministro do Interior, Botche Candé, para, em conjunto, analisarem o impacto das medidas que têm sido contestadas pela população e organizações da sociedade civil.

"A situação da covid-19 na Guiné-Bissau está demasiado grave. Hoje temos a variante Delta em circulação no país", disse Magda Robalo, negando que as medidas tomadas sejam desproporcionais.

"As medidas implementadas neste momento não são desproporcionais, pelo contrário, são medidas necessárias para controlarmos a situação", referiu a médica destacando que o país está a ficar sem capacidade de internamento de doentes de covid-19.

O ministro do Interior, Botche Candé, reafirmou o empenho do Governo em fazer cumprir o decreto que determina o estado de calamidade pública, mesmo que isso represente dissabores aos governantes.

"Estamos dispostos a admitir insultos às nossas mães, mas tudo faremos para salvar a vida daqueles que nos insultam", declarou Candé.

A covid-19 provocou pelo menos 4.492.854 mortes em todo o mundo, entre mais de 215,87 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

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