"Oito pessoas foram feridas e um avião civil ficou danificado, segundo as primeiras informações", adiantou a coligação, citada pela televisão estatal Al-Ekhbariya.
"Um segundo 'drone' armadilhado, visando o aeroporto internacional de Abha, foi intercetado e abatido", disse ainda.
Um primeiro ataque de 'drone' contra o mesmo aeroporto tinha ocorrido antes, sem causar feridos ou danos materiais, ainda segundo a coligação.
Os voos foram temporariamente suspensos depois do primeiro ataque, de acordo com a Al-Ekhbariya.
A coligação responsabilizou os Huthis pelo ataque, denunciando um "crime de guerra". Os rebeldes iemenitas ainda não reivindicaram os ataques contra o aeroporto.
A guerra no Iémen opõe há sete anos os rebeldes xiitas Huthis, apoiados pelo Irão, às forças do Governo, que desde 2015 conta com a ajuda da coligação internacional dirigida pela Arábia Saudita.
Os Huthis realizam regularmente ataques contra o território saudita. No início de março, Riade anunciou que um 'drone' tinha atingido um porto petrolífero importante e que um míssil balístico tinha tido como alvo instalações da empresa petrolífera Aramco.
Os rebeldes xiitas, que controlam a maioria do norte do Iémen e a capital, Sanaa, exigem a Riade o fim do bloqueio aéreo e marítimo imposto ao seu país como condição prévia a um acordo de cessar-fogo.
A guerra no Iémen causou dezenas de milhares de mortos e milhões de deslocados.
Segundo a ONU, esta é a pior crise humanitária do mundo.
Cerca de 80% dos 30 milhões de habitantes do Iémen enfrentam o risco de epidemias e fome e dependem de ajuda internacional.
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