Segundo um comunicado oficial, este ano só será permitida a entrada de 30 mil peregrinos procedentes do Irão, país de maioria xiita, e a mais 10 mil pessoas de outras nações do mundo, para prevenir a propagação do coronavírus responsável pela pandemia
Para participar nas cerimónias, que decorrem entre 27 e 28 de setembro, todos os visitantes estrangeiros terão de entrar no Iraque "exclusivamente" através dos seus aeroportos, e deverão apresentar um certificado negativo ao vírus realizado pelo menos 72 horas antes da entrada no país.
Todos os anos, milhões de iraquianos e estrangeiros realizam esta peregrinação, que comemora os 40 dias passados do martírio no ano 680 do imã Husein, neto do profeta Maomé, e filho do imã Ali, considerada a principal figura religiosa para os muçulmanos xiitas.
Nos últimos meses, o Iraque contabiliza um aumento considerável de casos de covid-19, com cerca de 5.000 diários.
Leia Também: Iraque reivindica papel de mediador no Médio Oriente com apoio da França