Várias atividades económicas que requerem eletricidade "serão retomadas" e será possível "dinamizar" a economia do distrito, disse à Rádio Moçambique Manuel Pitalavalave, edil de Mueda, distrito natal do Presidente moçambicano, Filipe Nyusi.
O corte de energia foi provocado pelo ataque à localidade de Awasse, onde se encontra uma das principais subestações da Eletricidade de Moçambique (EDM) em Cabo Delgado.
O controlo da localidade foi, entretanto, recuperado por militares moçambicanos com apoio ruandês durante o mês de agosto.
Durante o apagão, os agentes económicos de Mueda que continuaram abertos foram obrigados a recorrer a fontes de energia alternativas, como geradores, com despesas acrescidas em combustível.
"Eles gastavam muito com a compra de gasóleo para poder abastecer os geradores", referiu o autarca de Mueda.
O conflito armado entre forças militares e insurgentes naquela província nortenha de Cabo Delgado já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, segundo as autoridades moçambicanas.
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