O conselho de gestão e redução do risco de desastres das Filipinas indicou, na última utilização que sete pessoas continuam desaparecidas e que pelo menos 24 ficaram feridas.
O balanço das autoridades, na sexta-feira, dava conta de 14 mortos, 20 feridos e sete desaparecidos.
Quase nove mil edifícios e 168 estradas ficaram danificados com a ação do Conson, nas províncias centrais do arquipélago filipino, entre terça e quinta-feira, e perdas avaliadas em 630 milhões de pesos (10,6 milhões de euros), disse.
As autoridades filipinas acrescentaram que mais de 29.800 pessoas continuam refugiadas nos centros de acolhimento ou em casas de familiares e próximos.
Por seu lado, o Vietname emitiu alertas devido ao possível risco de ventos fortes e chuvas torrenciais desencadeados pelo Conson.
No sábado, um outro tufão, o Chanthu, passou pelo extremo sul do arquipélago filipino sem causar grandes danos ou vítimas mortais, indicou o conselho.
O Chanthu encontra-se hoje perto da costa leste de Taiwan, onde o vento e a chuva forte estão a causar perturbações nos transportes e no fornecimento de eletricidade.
As Filipinas são atingidas, em média, por 20 tufões todos os anos. O mais destrutivo foi o supertufão Haiyan que, em novembro de 2013, atingiu as ilhas Samar e Leyte, deixando sete mil mortos e 200 mil famílias desalojadas.
O arquipélago, muito vulnerável às alterações climáticas, assenta no chamado "Anel de Fogo do Pacífico", zona onde se regista 90% da atividade sísmica e vulcânica do planeta.
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