De acordo com os dados oficiais, houve 791 mortes devido à doença no último dia, elevando o total de óbitos desde o início da pandemia para 196.626.
A capital Moscovo, o principal foco da epidemia no país, somou 2.537 casos, o maior número diário em mais de um mês, e 42 mortes.
"A situação permanece tensa porque estão a ser tratados mais de 700.000 pacientes, dos quais 162.000 estão hospitalizados", afirmou o ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, à agência Interfax.
O Presidente russo, Vladimir Putin, que foi colocado em isolamento em 14 de maio devido a contacto próximo com pessoas infetadas, apelou hoje à revacinação.
"Não devemos esquecer de nos revacinarmos a tempo", afirmou o líder do Kremlin, numa reunião por videochamada com o governador de São Petersburgo, Alexandr Beglov.
Putin disse que as pessoas infetadas com quem entrou em contacto foram vacinadas, mas não receberam doses de reforço a tempo.
"As pessoas vacinadas que ficam infetadas superam a infeção bastante bem, sem grandes complicações", acrescentou.
Segundo o Ministério da Saúde, até hoje, quase 47,5 milhões de russos receberam pelo menos uma dose da vacina e 41 milhões têm o esquema completo.
A Rússia teve agora mais de 7,2 milhões de casos de covid-19 e ocupa o quinto lugar no mundo em termos de número de infeções atrás dos Estados Unidos, Brasil, Índia e Reino Unido.
O país começa hoje a votar para as eleições legislativas, com mais de 110 milhões de pessoas chamadas a votar sendo que devido à pandemia de covid-19 as eleições vão decorrer durante três dias para evitar riscos de contágios nas assembleias de voto.
Os russos vão eleger os 450 deputados da Duma, câmara baixa do Parlamento.
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