Ali Kalora era um dos dois militantes mortos no tiroteio, anunciou o porta-voz militar regional, brigadeiro general Farid Makruf, que identificou ainda Jaka Ramadan.
Os dois homens foram mortos durante um ataque no sábado por uma equipa conjunta de militares e polícias na província montanhosa de Sulawesi, na província de Parigi Moutong, no centro do país, perto do distrito Poso, considerado um antro de terroristas.
"Ali Kalora era o terrorista mais procurado e líder do MIT", acrónimo da rede Mujahideen da Indonésia de Leste, um grupo rebelde que jurou aliança ao Estado Islâmico em 2014.
As forças de segurança estão ainda à procura de mais quatro elementos do grupo, apontou ainda o responsável militar.
O MIT tem reclamado responsabilidade por vários homicídios de polícias e elementos das minorias cristãs no país, o que levou as operações policiais a intensificarem-se nos últimos meses para capturar os cabecilhas do grupo.
Há mais de uma década que Ali Kalora estava fugido às autoridades
A Indonésia, o país muçulmano mais populoso, tem mantido uma repressão sobre os militantes extremistas desde os atentados terroristas em Bali, em 2002, que mataram 202 pessoas, a maioria das quais estrangeiros.
Os ataques contra os estrangeiros têm sido substituídos por ataques mais pequenos e menos mortíferos contra alvos do governo, da polícia e das forças antiterrorismo.
Leia Também: Indonésia detém presumível líder de grupo ligado à Al-Qaeda