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Grupo Estado Islâmico reivindica vários atentados contra talibãs

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou hoje sete atentados com engenhos explosivos que, entre sábado e hoje, mataram, segundo a organização 'jihadista', pelo menos 15 talibãs na cidade de Jalalabad, no leste do Afeganistão.

Grupo Estado Islâmico reivindica vários atentados contra talibãs
Notícias ao Minuto

20:15 - 19/09/21 por Lusa

Mundo Afeganistão

Segundo um comunicado da agência de informação dos radicais, a Amaq, divulgado pelos seus canais de propaganda, além dos mortos, 20 talibãs ficaram feridos nos sete atentados perpetrados com engenhos explosivos.

De acordo com a nota, o atentado de hoje ocorreu no quinto distrito da localidade oriental afegã de Jalalabad, onde um engenho explosivo rebentou contra um veículo, matando três talibãs e ferindo outros dois.

Fontes dos talibãs tinham anteriormente informado a agência espanhola Efe de que pelo menos quatro pessoas tinham morrido, entre as quais dois membros do grupo islamita radical, num atentado bombista contra um dos seus veículos em Jalalabad.

Trata-se do segundo dia consecutivo em que ocorrem explosões com vítimas no Afeganistão, algo inédito desde que os talibãs tomaram o controlo do país e depois da retirada final das tropas dos Estados Unidos e aliados em 31 de agosto.

No sábado, também em Jalalabad, dois talibãs morreram e 16 ficaram feridos noutro atentado bombista, uma ação que feriu também três civis, de acordo com o grupo islamita radical.

A região de Nangarhar, onde se situa Jalalabad, manteve-se como a principal zona de operações do EI no Afeganistão, desde que o grupo se instalou no país, em 2015, e nos últimos anos houve ali numerosos confrontos entre os seus combatentes, os talibãs e as tropas afegãs e estrangeiras.

Apesar dessa forte oposição, o EI mantém a sua presença em áreas remotas de Nangarhar e tornou---se agora a principal ameaça aos talibãs, por ter capacidade para perpetrar atentados como o do passado dia 26 de agosto, no aeroporto de Cabul, que fez pelo menos 170 mortos.

Leia Também: Afeganistão: Políticas fazem 1ª conferência de imprensa sob regime talibã

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