Fujian, no sudeste do país, detetou 13 casos, enquanto Heilongjiang, no nordeste da China, somou três casos, todos na cidade de Harbin.
As autoridades de Harbin anunciaram, entretanto, que funcionários da Comissão Nacional de Saúde foram já enviados para a cidade, visando lidar com o novo surto.
Com 9,5 milhões de habitantes, Harbin detetou três novos casos de infeção, um dia depois de descobrir um primeiro caso de transmissão local.
As autoridades lançaram uma campanha de testes em massa e encerraram escolas, salões de beleza, cinemas e ginásios.
Os residentes devem apresentar um teste negativo para se deslocarem para fora da cidade e apenas o podem fazer por motivos essenciais.
Os restantes 25 casos positivos foram diagnosticados em viajantes oriundos do exterior no município de Xangai (leste) e nas províncias de Yunnan (sul), Fujian, Guangdong (sudeste) e Sichuan (centro).
A Comissão de Saúde da China indicou que, até à meia-noite local, 37 pacientes tiveram alta, com o número total de infetados ativos na China continental a subir para 984, incluindo 14 em estado grave.
A mesma fonte adiantou que o país somou 95.851 casos e 4.636 mortos desde o início da pandemia.
O país asiático conseguiu evitar que o vírus se transmitisse amplamente dentro das suas fronteiras, através de uma estratégia rígida, que inclui confinamento imediato e testes em massa.
A covid-19 provocou pelo menos 4.696.559 mortes em todo o mundo, entre mais de 229,01 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.925 pessoas e foram contabilizados 1.063.100 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.