"Remédios, suprimentos médicos e gasolina estão a acabar no Afeganistão. A cadeia de frio está comprometida [nos hospitais]. Os trabalhadores da saúde essenciais não estão a ser pagos", disse Griffiths num comunicado.
Os recursos libertados hoje vão para a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) e devem possibilitar, por meio de organizações não-governamentais (ONG) nacionais e internacionais, o funcionamento de centros de saúde e inclusive hospitais onde estão a ser atendidos pacientes com covid-19, segundo Griffiths.
O responsável da ONU esteve recentemente no Afeganistão e manteve conversações com funcionários do Governo talibã.
"Permitir que o sistema de saúde afegão entre em colapso teria consequências desastrosas", disse o secretário-geral adjunto da ONU.
O Afeganistão enfrenta uma grave crise humanitária devido a dezenas de milhares de pessoas deslocadas pela violência durante a tomada do poder pelos talibãs, que ocorreu em 15 de agosto, pela crise económica por falta de dinheiro, pela seca devastadora que o país enfrenta e pela pandemia do SARS-CoV-2.
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