O primeiro-ministro sul-coreano, Kim Boo-kyum, disse hoje que na próxima segunda-feira vai divulgar as datas exatas de administração da dose de reforço, adiantando que será aplicada nos próximos meses.
Conforme apontou, numa primeira fase, a vacina será administrada a pessoas com mais de 60 anos e a profissionais da saúde.
Por outro lado, o executivo quer encurtar o atual intervalo entre a primeira e a segunda dose.
Segundo os dados da Agência de Prevenção e Controle de Doenças Infecciosas (KDCA), 45,2% da população do país já foi inoculada com as duas doses, enquanto 74,1% receberam a primeira dose.
As previsões do Governo apontam para mais de 70% da população vacinada com as duas doses até ao final de outubro.
O país contabilizou 3.272 infetados no sábado, o número mais elevado desde o início da pandemia, agravado pelas novas variantes e pelo período de férias.
O primeiro-ministro sul-coreano classificou como "muito grave" o aumento das infeções, acrescentando que a evolução das próximas semanas vai determinar o início do plano de regresso "à vida normal".
Desde o início da pandemia de covid-19, a Coreia do Sul contabilizou 300.000 infetados e 2.450 mortes.
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