EMA aprova terceira dose das vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna
As duas vacinas podem ser administradas a pessoas com sistemas imunitários muito frágeis.
© Piroschka Van de Wouw/Reuters
Mundo Coronavírus
A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) aprovou esta segunda-feira a inoculação da terceira dose das vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech e da Moderna.
Num comunicado, o regulador europeu sublinha que as duas vacinas podem ser administradas a pessoas com sistemas imunitários muito frágeis, pelo menos 28 dias após a toma da segunda dose.
A EMA explica que esta sua recomendação surge depois de estudos terem demonstrado que "uma dose extra destas vacinas aumenta a capacidade de produzir anticorpos contra o vírus que causa a Covid-19 em pacientes que fizeram transplantes de órgãos e que têm sistemas imunitários frágeis".
O regulador europeu acrescenta que "embora não haja uma prova direta de que a capacidade de produzir anticorpos nestes pacientes proteja contra a Covid-19, espera-se que a dose extra possa aumentar a proteção em alguns pacientes, pelo menos".
No entanto, a EMA faz uma distinção entre a terceira dose para as pessoas com sistemas imunitários frágeis e a dose de reforço para pessoas com sistemas imunitários normais.
Neste segundo cenário, a EMA frisa que podem ser consideradas as doses de reforço da vacina da Pfizer/BioNTech para pessoas a partir dos 18 anos, pelo menos seis meses após terem recebido a segunda dose.
O regulador salienta que a decisão para essas doses de reforço vai ser tomada pelas autoridades de saúde nacionais da União Europeia.
Comirnaty booster doses may be considered for people aged 18 years and older, at least 6 months after the 2nd dose. Decisions for boosters will be taken by public health bodies at national level.
— EU Medicines Agency (@EMA_News) October 4, 2021
https://t.co/v0jiuKbum2 #COVID19vaccines
A concluir o comunicado, a EMA refere que está a avaliar dados que justifiquem a dose de reforço da vacina da Moderna.
[Notícia atualizada às 15h56]
Leia Também: AO MINUTO: Portugal com 18 mil mortes; Menor n.º de casos desde maio
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com