A iniciativa, organizada pelo município da Zululândia num hotel de Durban, "visou atrair investidores", adiantou Sipho Hlomuka, responsável pelo setor da Educação no ministério dos Assuntos Tradicionais e Governação Cooperativa (Cogta, na sigla em inglês) do governo provincial do KwaZulu-Natal.
"Estamos em choque, nunca vimos um pequeno-almoço que pudesse custar cinco milhões", frisou o responsável, em declarações ao canal de televisão sul-africano ENCA.
"Por isso, decidimos instituir uma investigação, como governo provincial, às alegações no distrito da Zululândia", adiantou.
O município rural da Zululândia é uma das áreas mais desfavorecidas de serviços públicos básicos no sudeste da África do Sul, incluindo o fornecimento de água que é praticamente inexistente.
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, tinha prometido combater a corrupção endémica no histórico partido ANC, no poder. Sucedeu a Jacob Zuma, em 2018, que foi forçado a sair por uma série de escândalos de corrupção ao mais alto nível do Estado.
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